Encontramos momentos na vida, que nos inspiram, para divulgarmos aquilo que a nossa própria alma sente. Com certeza, estes momentos nascem numa experiência interior, quer dizer, num profundo diálogo com Deus. Estes momentos nascem, quando mergulhamos dentro da nossa alma e nós nos perguntamos: de onde viemos, onde estamos e para onde caminhamos? E encontramos a resposta neste profundo diálogo com Deus - quando Ele se torna, para nossa existência, o Caminho, a Verdade e a Vida. Assim, compreendemos, que o Senhor nos convida a cumprir uma grande missão: que todos possamos nos chamar de irmãos e de seus filhos.

É preciso que exista mais amor e união entre nós, para que possamos ser a semelhança e a imagem de Jesus Cristo. Foi ELE que afirmou que veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Nestas reflexões, quero convosco mergulhar no fundo das nossas almas e procurar viver a vida conforme nos foi dada.

Pe. Jan Zasowski

sábado, 30 de março de 2013

Sejam humildes


Papa lava os pés dos detentos

A humildade é o caminho para Deus.
A humildade é ver a fragilidade e as nossas limitações...
A humildade é caminhar com Deus, reconhecendo  que sou ainda pecador.
A humildade é aceitar ser orientado  por Deus em todos os  momentos.
A humildade é realizar a vontade de Deus e não a minha.
A humildade é a resposta necessária para ter a experiência com Deus.
A humildade é teste  para uma vida a partir do Espírito Santo.

Quanto mais o homem se aproxima de Deus, tanto mais humilde  ele se torna.
Assim,  ele sente quem ele é de verdade e como ainda  está distante de Deus.
Humildade nos anima para buscarmos  a verdade e nos faz abraçar a própria humanidade.
Devemos nos testar uns aos outros  na humildade, a fim de percebermos se realmente somos HOMENS DE DEUS.

Humildade é abraçar a minha própria verdade e não me preocupar  com o pecado do outro.
Humildade é seguir CRISTO de uma maneira silenciosa e não falar em voz alta o que eu faço de bem.
É impossível que a planta e semente sejam produzidos ao mesmo tempo. Do mesmo  modo é impossível gozarmos do elogio e da glória do mundo e ainda produzirmos os  frutos para o Céu.
O fruto do Espírito Santo só poderá crescer em nós, se formos capazes de renunciar, de despojar e de desapegar–nos.

Só podemos chegar a Deus através de uma rigorosa auto- observação e por um sincero autoconhecimento.
O encontro com Deus passa por minha fraqueza e também vai ao encontro da minha fraqueza.
Na minha fraqueza sou capaz reconhecer o plano que Deus tem para comigo, e que esse plano se realizará, quando a graça totalmente  se manifestar em mim.
Humildade é dominar totalmente as minhas paixões.
Humildade é ver o meu verdadeiro “eu”, e querer me libertar.

Humildade é abandonar-nos  totalmente em Deus, porque só assim é possível ser livre e encontrar a paz.
Só assim podemos ser libertados, reconhecendo o nosso abismo mais profundo provocado pelo pecado, e crescer na fé e sabedoria.
Humildade é reconhecer que Deus nos carrega, que nos liberta e ama.
Humildade é aceitar a nossa fraqueza pessoal e abrir-nos para Deus.
Deus nos ensina através das nossas fraquezas.
Somente o caminho da humildade nos conduz a Deus.

Por isso ser humilde é ser um instrumento nas mãos de Deus.

Senhor, faça de mim um instrumento, que não irrita, mas que é suave e deixa um som de harmonia e bom estar.
Faça de mim um instrumento, que não provoca as lágrimas por causa da força e poder,
mas faz surgir as lágrimas, que são fonte da alegria e emoção.
Faça de mim um instrumento, que irradia  o bem, a beleza, a paz e felicidade.
Senhor,  faça de mim um instrumento, que penetra dentro do espírito e eleva a alma  em busca da compreensão, sensibilidade, aceitação e reconhecimento.
Senhor,  faça de mim um instrumento, que sirva para instruir, construir, educar; e não seja preocupado com as suas virtudes e vaidades.
Senhor,  faça de mim um instrumento, que cura e deixa um ar para respirar, o perfume para sentir, a energia para  criar amizade e fraternidade.
Senhor,  faça de mim um instrumento com sons de comunhão, em vez de discórdia;
União em vez de divisão;
Reconciliação em vez de rancor;
Perdão em vez de ódio;
Mansidão em  vez de orgulho;
Silêncio em vez de barulho;
Alegria em vez de tristeza;
Autodomínio em vez de reclamação e desânimo;
Esperança em vez de angústia;
Confiança em vez de preconceitos;
Aceitação em vez de condenação;
Tolerância em vez de criticas;
Paz em vez de guerra;
Consolação em vez de destruição;
Paciência em vez de irritação;
Coragem em vez de medo e
Diálogo em vez de desunião.

 Pe. Jan Zasowski



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