Encontramos momentos na vida, que nos inspiram, para divulgarmos aquilo que a nossa própria alma sente. Com certeza, estes momentos nascem numa experiência interior, quer dizer, num profundo diálogo com Deus. Estes momentos nascem, quando mergulhamos dentro da nossa alma e nós nos perguntamos: de onde viemos, onde estamos e para onde caminhamos? E encontramos a resposta neste profundo diálogo com Deus - quando Ele se torna, para nossa existência, o Caminho, a Verdade e a Vida. Assim, compreendemos, que o Senhor nos convida a cumprir uma grande missão: que todos possamos nos chamar de irmãos e de seus filhos.

É preciso que exista mais amor e união entre nós, para que possamos ser a semelhança e a imagem de Jesus Cristo. Foi ELE que afirmou que veio para que todos tenham vida e a tenham em abundância.

Nestas reflexões, quero convosco mergulhar no fundo das nossas almas e procurar viver a vida conforme nos foi dada.

Pe. Jan Zasowski

quarta-feira, 1 de maio de 2013

Eu e o Pai somos um

O ícone de André Rublov: Santíssima Trindade¹



Jesus Cristo ensina–nos a viver em união.
Onde plantamos a união, lá haverá o verdadeiro plantio, isto é, encontramos os frutos da união.

A união nasce onde uns valorizam os outros, onde existe o diálogo, o espírito da humildade e da dedicação.
Aonde  se procura o próprio projeto, onde domina o egoísmo, ambição – o que foi plantado com certeza morrerá.

Conclusão:

Em que campo estamos?
No campo que produz os frutos, ou no campo onde tudo está apodrecendo por causa do nosso egoísmo e da nossa projeção, que não visa nada além da nossa própria ambição?
Esta é uma  pergunta que vem de Deus e nós devemos dar a resposta a nós mesmos.

Portanto devemos saber:  Quem semeia a unidade verá a felicidade.
Quem semeia a desordem colherá a tristeza.

Pe. Jan Zasowski
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¹ O ícone "da Trindade", às vezes também chamado de “o ícone dos três Anjos", é do iconógrafo Russo André Rublev, e é um dos ícones mais famosos de todas as épocas. É também chamado de ícone “da hospitalidade de Abraão”. Desde os primeiros séculos do Cristianismo, a narração bíblica da visita dos três estranhos a Abrão e Sara (Gn 18, 1-22) foi interpretada como uma manifestação da Santíssima Trindade. 
    Já pelo IV século o historiador da igreja Euzébio de Cesárea escreveu que desde os tempos antigos existiu um quadro da Santíssima Trindade, na forma de três anjos, onde três estranhos apareceram à Abraão. Os Santos Padres entenderam este evento como uma demonstração, até mesmo indireta, da Trindade, ou como uma demonstração do Filho de Deus, acompanhado por dois anjos. 
   Muito antes de Rublev, existiram muitos iconógrafos que fizeram essa representação iconográfica desta cena, incluindo Abraão e Sara que servem os anjos e, freqüentemente, um criado que mata um cordeiro para a refeição. Mais ninguém teve a iluminação e a ousadia de Rublev. (Fonte: http://www.ecclesia.com.br)


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